sábado, 28 de abril de 2012

Trabalho de História - Yanne - 9º Ano

A crise cafeeira na Primeira República 


Na última década do século XIX, coincidente com o início da República, o Brasil enfrentou uma crise de superprodução de café. Ou seja, muito se produzia esperando uma absorção imediata pelos países consumidores mundo afora. Mas não era simples assim. Se a quantidade do produto ocorre de forma elevada no mercado mundial, o seu preço automaticamente cai segundo as leis de oferta e procura. Frente a tal situação, o governo brasileiro resolveu se articular e criar medidas para que pudessem valorizar o preço do café no mercado mundial. Assim, Jorge Tibiriçá, Francisco Sales e Nila Peçanha, governadores respectivamente dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro se reuniram na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, em fevereiro de 1906 para afirmar um acordo de valorização  do produto. Segundo o que ficou estabelecido no chamado Convênio de Taubaté, o governo brasileiro compraria o excedente da produção de café para que a quantidade disponível no mercado fosse suficiente para garantir o preço do produto elevado. Para garantir a compra do produto o Estado Brasileiro precisou contrair vários empréstimos para dar conta da aquisição do produto até 1924. O Convênio de Taubaté fez com que o ciclo cafeeiro permanecesse no Brasil até a crise de 1929 que abalou a bolsa de valores de Nova York e teve consequências no mundo todo.

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